sábado, 8 de junho de 2013

Book of the Month, June - Warhol


Olá flores :)

Deixo-vos um livro sobre o artista Andy Warhol. Sempre gostei muito da Pop-art e confesso que já levei muitos "chás" sobre este movimento artístico na universidade. Das duas uma: ou criava um ódio de estimação a esta arte ou passaria a adorá-la cada vez mais (o que acabou por acontecer). Já tive oportunidade de ver obras de Warhol e é impressionante os avisos que o artista nos faz sobre o facto de os meios de comunicação de massa se tornarem cada vez mais manipuladores.
Fiz um pequeno trabalho sobre as suas obras com muitas inspirações neste livro. Fica um pequeno resumo...


Pop-art:

Caracterizava-se por ser um movimento altamente político e que denunciava o do modo de vida consumista americano. Vários artistas basearam-se na cultura de massas para criar as suas obras de arte: latas de refrigerante, pacotes e embalagens de vários tipos de alimentação, banda desenhada, bandeiras, panfletos de publicidade e imagens mediáticas de diversas figuras públicas serviram de base para a criação artística deste período. O facto destes artistas trabalharem a modificação das imagens, como a cor, o formato e a técnica de repetir um mesmo objeto numa mesma obra de arte foram conceitos muito utilizados
Diferentes artistas fizeram parte deste movimento, ao todo mais de 60, entre os mais conhecidos Andy Warhol, Peter Blake, Wayne Thiebaud, Roy Lichtenstein e Jasper Johns. Cada artista partilhava ideias diferentes ao participar neste novo conceito de arte. Foi um movimento muito espontâneo, muito genuíno e muito ativista que influenciou épocas posteriores, tanto a nível artístico como cultural.


Andy Warhol:

Andrew Warhola, mais conhecido por Andy Warhol, foi um artista que contribuiu para o impulso da cultura moderna. Nasce a 6 de agosto de 1928 em Pittsburg, na Pennsylvania e falece na mesma cidade a 22 de fevereiro de 1987.
Começa a sua formação no Instituto Carnegie, na mesma cidade, onde se especializa em desenho pictórico e onde recebeu uma excelente e variada formação em arte. Em 1945 torna-se bacharel em Belas Artes. Decidiu depois mudar-se para Nova Iorque determinado a fazer sucesso e começou por trabalhar para a revista Glamour que lhe encomendou ilustrações para sapatos. Da primeira vez que estas ilustrações saíram na revista, por engano a última letra do apelido do artista “a” foi esquecida o que fez com que o artista adotasse essa ortografia para sempre. 



Em 1952 o artista organiza a sua primeira exposição (de quinze trabalhos baseados em Truman Capote) na Hugo Gallery. Porém a exposição não teve muito sucesso e Warhol não conseguiu vender nenhuma obra.
Devido maioritariamente ao seu trabalho de imagens publicitárias, a sua carreira consegue tomar um rumo próprio e o artista acaba por organizar mais exposições e editar alguns livros.

Em 1960 começa a incorporar conceitos de publicidade nas suas obras, o que acabou por ser o seu ponto mais característico dentro do movimento da Pop-art. A técnica para a construção das suas obras pela qual ficou conhecido consistia na impressão por serigrafia. Isto veio permitir ao artista incorporar a repetição mecânica diretamente no seu trabalho em vez de pintar cada imagem individualmente e à mão, ou através de moldes manufaturados, selos ou blocos. Pode passar a transmitir ao máximo o conceito de “quantidade e repetição” que considerava como característico da sua arte.


Como resultado da utilização da fotografia em serigrafia, Warhol pode incluir a representação de pessoas nas suas obras, o que constituiu um passo para alcançar a sua realização total. 
No dia em que Marilyn Monroe se suicida, o artista começa a criar de imediato uma série de pinturas que estavam destinadas a ser as suas imagens mais famosas. Dedico o próximo post às famosas serigrafias de Marilyn Monroe.

Para além de também ter ganho algum destaque no cinema de vanguarda e na literatura, foi na pintura que mais se distinguiu. Através da ostentação visual (que consegue com a repetição mecânica de imagens e com as cores vibrantes) satiriza a manipulação política, a importância do consumo, a veneração de heróis impostos pelos media, o interesse económico e o materialismo. A simplicidade das suas criações cativa-nos e permite-nos compreender diversas implicações que estão adjacentes a essas mesmas obras.


***

6 comentários:

  1. Narcissa, adorei o post e a indicação do livro. A Pop Art também é um dos movimentos artísticos que eu mais gosto, apesar de também ter grande admiração pelo renascimento. Sempre descobrindo coisas em comum com você =D

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    1. Pois é Daise :D Muito obrigada! Esta semana faço um post sobre as serigrafias de Marilyn Monroe, é de facto muito interessante!

      ***

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  2. Pop Art é sempre um eye candy. Também adoro Roy Lichtenstein.

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  3. Adoro Warhol! As artes são lindíssimas e me faz querer tem vários quadros pra enfeitar minha futura casa! Adorei, e quero comprar um pra mim agora hehe

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    1. São lindas mesmo :) O livro é bem interessante :D

      ***

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