sábado, 29 de junho de 2013

American Diner

Não é novidade que aqui no Algarve não existe quase nada relacionado com o universo pin-up. Porém, em Albufeira há uma cadeia de restaurantes bem ao estilo americano, com uma decoração linda e música rockabilly. Gostei muito de lá ir e até tirei uma fotografia com o Rei! =P







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terça-feira, 25 de junho de 2013

Praia

Flores :)

Ontem foi o meu primeiro dia de praia deste ano. A água estava muito boa e esteve muito, muito calor!
Mostro-vos o meu biquini novo mas continuo a minha busca para encontrar uma loja que venda biquinis retro aqui em Portugal. Confesso que não gosto de comprar online pois nunca sabemos se nos irá ficar bem.






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sábado, 15 de junho de 2013

Serigrafias de Marilyn Monroe

Em seguimento do post anterior, hoje escrevo sobre as famosas serigrafias de Marilyn Monroe.

Com estas pinturas, Warhol pretendeu relacionar a arte com a sociedade mediatizada. São uma autêntica denúncia das atuais sociedades mediadas pelos meios de comunicação. O artista tentou mostrar o quanto as celebridades podem ser vazias e impessoais e, graças à serigrafia representou a impessoalidade do objeto produzido em massa para o consumo. Norma Jean era um símbolo cultural da época que os meios de comunicação lançaram e assumia apenas o papel de uma personagem diante destes meios – a de Marilyn Monroe. Com isto, em muitos trabalhos de Warhol, a repetição desta celebridade tem um papel essencial, “espelha a réplica visual através da qual Marilyn foi apresentada ao mundo”.

O ano de 1962 marcou a primeira vez em que o artista representou a atriz num quadro chamado The Six Marilyn’s. Ao escolher uma imagem promocional de Marilyn, o artista aumentou o seu rosto, replicou-o em seis vezes e manipulou a imagem ao aumentar a ostentação do batom, da sombra dos olhos, a oxigenação do penteado louro e cores muito contrastantes para realçar a ideia de glamour e de estrelato. 

The Six Marilyn’s

Arrisco a afirmar que nesta obra, Warhol faz uma espécie de resumo da vida de Marilyn ao distorcer o seu rosto de forma a dar ênfase à artificialidade da sua imagem, da exagerada comercialização da mesma que a levou ao declínio. Marilyn falece durante o sono, quando tinha apenas 36 anos de idade, vítima de overdose de medicamentos que tomava na tentativa de poder controlar a sua vida.

Warhol acaba por utilizar várias vezes a mesma imagem durante a década de 60 mudando-lhe apenas aspetos relacionados com a cor. Retratou a natureza ilusória do estrelato e se analisarmos algumas das imagens podemos encontrar algumas ideias interessantes do artista. Uma delas tem a ver com o contorno dos lábios de Marylin: o artista não tem cuidado com os defeitos da impressão que não coincidem com os lábios da atriz. Também não branqueou os seus dentes deixando então uma ideia de exagero, superficialidade e oposição ao retrato tradicional. O facto de os olhos de Marylin estarem pintados exageradamente em termos de maquilhagem também mostra a construção de padrões de beleza nas sociedades industrializadas. Finalmente, o cabelo da atriz parece irreal. Uma concisa linha limita o seu cabelo fazendo parecer que o seu rosto é uma máscara e os cabelos uma peruca mostrando então a ideia máxima de artificialidade.

Estes quadros não procuram demonstrar a personalidade de Marylin, muito antes pelo contrário. Warhol escolhe-a pelo seu grande poder de sedução. Pretende igualar estes quadros repetitivos aos meios de comunicação de massa que nos bombardeiam constantemente com variados tipos de informação, do mesmo género.

Esta série de pinturas foi então inovadora, pois Andy Warhol concebeu um novo sistema em que o código de cores é reinventado. Faz uma reflexão crítica à singularidade da obra de arte, dirigiu-se para o grande público, mostrou que a arte pode ser barata, descartável e que pode ser criada em massa. Estas pinturas foram um fenómeno mundial, não só pelo seu carácter popular mas também pela universalidade da comunicação que o artista desejava transmitir.

Warhol conseguiu então criar arte a partir de elementos que não eram, de todo, considerados artísticos. Se prestarmos atenção e analisarmos todo o seu trabalho, podemos vislumbrar a mensagem que ele nos deixa. A arte de Andy Warhol avisa-nos sobre os perigos de um cada vez mais manipulador e artificial século.

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SHANES, Eric 2005, Andy Warhol, Lisma Editora, Lisboa.


sábado, 8 de junho de 2013

Book of the Month, June - Warhol


Olá flores :)

Deixo-vos um livro sobre o artista Andy Warhol. Sempre gostei muito da Pop-art e confesso que já levei muitos "chás" sobre este movimento artístico na universidade. Das duas uma: ou criava um ódio de estimação a esta arte ou passaria a adorá-la cada vez mais (o que acabou por acontecer). Já tive oportunidade de ver obras de Warhol e é impressionante os avisos que o artista nos faz sobre o facto de os meios de comunicação de massa se tornarem cada vez mais manipuladores.
Fiz um pequeno trabalho sobre as suas obras com muitas inspirações neste livro. Fica um pequeno resumo...


Pop-art:

Caracterizava-se por ser um movimento altamente político e que denunciava o do modo de vida consumista americano. Vários artistas basearam-se na cultura de massas para criar as suas obras de arte: latas de refrigerante, pacotes e embalagens de vários tipos de alimentação, banda desenhada, bandeiras, panfletos de publicidade e imagens mediáticas de diversas figuras públicas serviram de base para a criação artística deste período. O facto destes artistas trabalharem a modificação das imagens, como a cor, o formato e a técnica de repetir um mesmo objeto numa mesma obra de arte foram conceitos muito utilizados
Diferentes artistas fizeram parte deste movimento, ao todo mais de 60, entre os mais conhecidos Andy Warhol, Peter Blake, Wayne Thiebaud, Roy Lichtenstein e Jasper Johns. Cada artista partilhava ideias diferentes ao participar neste novo conceito de arte. Foi um movimento muito espontâneo, muito genuíno e muito ativista que influenciou épocas posteriores, tanto a nível artístico como cultural.


Andy Warhol:

Andrew Warhola, mais conhecido por Andy Warhol, foi um artista que contribuiu para o impulso da cultura moderna. Nasce a 6 de agosto de 1928 em Pittsburg, na Pennsylvania e falece na mesma cidade a 22 de fevereiro de 1987.
Começa a sua formação no Instituto Carnegie, na mesma cidade, onde se especializa em desenho pictórico e onde recebeu uma excelente e variada formação em arte. Em 1945 torna-se bacharel em Belas Artes. Decidiu depois mudar-se para Nova Iorque determinado a fazer sucesso e começou por trabalhar para a revista Glamour que lhe encomendou ilustrações para sapatos. Da primeira vez que estas ilustrações saíram na revista, por engano a última letra do apelido do artista “a” foi esquecida o que fez com que o artista adotasse essa ortografia para sempre. 



Em 1952 o artista organiza a sua primeira exposição (de quinze trabalhos baseados em Truman Capote) na Hugo Gallery. Porém a exposição não teve muito sucesso e Warhol não conseguiu vender nenhuma obra.
Devido maioritariamente ao seu trabalho de imagens publicitárias, a sua carreira consegue tomar um rumo próprio e o artista acaba por organizar mais exposições e editar alguns livros.

Em 1960 começa a incorporar conceitos de publicidade nas suas obras, o que acabou por ser o seu ponto mais característico dentro do movimento da Pop-art. A técnica para a construção das suas obras pela qual ficou conhecido consistia na impressão por serigrafia. Isto veio permitir ao artista incorporar a repetição mecânica diretamente no seu trabalho em vez de pintar cada imagem individualmente e à mão, ou através de moldes manufaturados, selos ou blocos. Pode passar a transmitir ao máximo o conceito de “quantidade e repetição” que considerava como característico da sua arte.


Como resultado da utilização da fotografia em serigrafia, Warhol pode incluir a representação de pessoas nas suas obras, o que constituiu um passo para alcançar a sua realização total. 
No dia em que Marilyn Monroe se suicida, o artista começa a criar de imediato uma série de pinturas que estavam destinadas a ser as suas imagens mais famosas. Dedico o próximo post às famosas serigrafias de Marilyn Monroe.

Para além de também ter ganho algum destaque no cinema de vanguarda e na literatura, foi na pintura que mais se distinguiu. Através da ostentação visual (que consegue com a repetição mecânica de imagens e com as cores vibrantes) satiriza a manipulação política, a importância do consumo, a veneração de heróis impostos pelos media, o interesse económico e o materialismo. A simplicidade das suas criações cativa-nos e permite-nos compreender diversas implicações que estão adjacentes a essas mesmas obras.


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segunda-feira, 3 de junho de 2013

Skin Diver

No outro dia sai à rua com vontade de fazer um skin diver. Sempre gostei de piercings e já fiz alguns. Quando esta inovação de piercings sob forma de implante surgiu, experimentei e fiquei fã. Na altura fiz um micro dermal, é maior e dá para trocar as peças. Agora experimentei o skin diver que é mais pequenino e não precisa de manutenção no que toca ao encaixe dessas mesmas peças. Não deixam marca e são muito femininos. Porém, tem de se ter muitos cuidados para não os deixar infetar. Já experimentaram? :)




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